Monday, July 31, 2006

A galinha ou o ovo?

Serão as crianças que imitam alegremente as guerras dos homens, ou serão os homens que querem voltar alegremente às fantasias das batalhas navais, das batalhas aéreas e dos soldadinhos de chumbo da infância...?
PS. Como diria a minha filha: mamã, não sabemos, pois não?

A lista

Hoje é publicada no site do Ministério das Finanças uma lista de devedores ao fisco. É uma medida aparentemente boa, aparentemente intimadora, aparentemente eficaz, aparentemente justa. É uma medida verdadeiramente prepotente e de estilo infelizmente vulgar: "Faz o que mando e não olhes para o que eu faço".

Sunday, July 30, 2006

Lisboa hoje ao fim da tarde




(TR)

Isto não é o Verão, é o Inferno!

...pessoas assim...

A minha filha de três anos depois de ver, muito atenta, imagens no telejornal nas quais retiravam crianças e adultos dos escombros em Qana no Sul do Líbano, fez uns minutos de silêncio, pôs uma expressão de dor e diz-me:

- Mamã, sabes que também matam pessoas assim em casa da avó....?

Friday, July 28, 2006

Um Porto meio-seco

Esta fotografia é especialmente dedicada ao RPS!

(TR)

Morte lenta na auto-estrada

«A França e a Espanha criaram uma comissão intergovernamental encarregada de definir o projecto de "auto-estradas do mar" entre os dois países, na fachada atlântica, para transportar 100 mil camiões por ano. A comissão, composta por seis membros de cada um dos dois países, foi formalizada pelo ministro francês dos Transportes, Dominique Perben, e pela sua homóloga espanhola do Fomento, Magdalena Alvarez.
(...)
O concurso assentará um princípio essencial: os candidatos comprometem-se a realizar escalas, pelo menos num porto espanhol e noutro francês. »

Estes são excertos de uma notícia de hoje do Jornal de Negócios: “França e Espanha avançam com os primeiros pilares da "auto-estrada do mar"”. Já não estamos na ponta da Europa, inexistimos. Apesar da nossa situação costeira privilegiada, temos as zonas portuárias mal aproveitadas. Há décadas que pedimos e analisamos projectos para uma linha rápida por terra que nos ligue ao resto da Europa em Y em X em V em Z, ou de qualquer maneira, uma linha vital que nos retire do isolamento e do esquecimento e nos permita sobreviver melhor, e há décadas que somos incapazes de decidir. Não temos um problema económico, temos um problema de competência. Este acordo França-Espanha parece-me tristemente claro, nem por terra, nem por mar: inexistimos.

E Maria João Pires...

vai mais longe... Não interessa o motivo. Está decidido.

Coisas sem importância

Acabo de receber um e-mail no qual é usada a palavra BRIO. Um substantivo lindíssimo na sua forma e no seu significado. Está claramente em desuso por falta de aplicação prática. Uma pena...

Monday, July 24, 2006

Eternos excertos

Era uma vez um lugar com um pequeno inferno e um pequeno paraíso, e as pessoas andavam de um lado para outro, e encontravam-nos, a ele, ao inferno e ao paraíso, e tomavam-nos como seus, e eles eram seus de verdade. As pessoas eram pequenas, mas faziam muito ruído. E diziam: é o meu inferno, é o meu paraíso. E não devemos malquerer as mitologias assim, porque são das pessoas, e neste assunto de pessoas, amá-las é que é bom. E então a gente ama as mitologias delas. À parte isso o lugar era execrável. As pessoas chiavam como ratos, e pegavam nas coisas e largavam-nas, e pegavam umas nas outras e largavam-se. Diziam: boa tarde, boa noite. E agarravam-se, e iam para a cama umas com as outras, e acordavam. Às vezes acordavam no meio da noite e agarravam-se freneticamente. Tenho medo - diziam. E depois amavam-se depressa e lavavam-se, e diziam: boa noite, boa noite. Isto era uma parte da vida delas, e era umas das regiões (comovedoras) da sua humanidade, e o que é humano é terrível e possui uma espécie de palpitante e ambígua beleza. (...)


continua

PS. o autor será desvendado no excerto seguinte

do quotidiano III

(TR)

do quotidiano II

(TR)

do quotidiano I

(TR)

A dúvida (III)

(TR)


Ainda me lembro do tempo em que todas as pessoas discutiam e se espantavam com a quantidade de livros que o professor Marcelo queria fazer passar que lia, na sua intervenção televisiva de análise do estado do país. Houve até quem se divertisse a fazer diversos exercícios matemáticos para calcular desde a velocidade de leitura, até ao número de horas que dormiria o professor Marcelo para tornar possível a leitura atenta de todos aqueles livros. O professor Marcelo, como seria de esperar e lhe era exigido, percebeu o ridículo em que incorria e deixou de mentir. Hoje continua a apresentar livros. Quaisquer livros. Inúmeros livros. Livros aos quais ninguém presta qualquer atenção. Livros que, claramente, na sua maioria não são escolhas do professor Marcelo. Será que há nesta insistência uma qualquer intenção, um qualquer contributo, uma qualquer mais valia, um qualquer fim honroso para todos estes livros que lhe passam pelas mãos?

Mesmo Boas!

Sunday, July 23, 2006

Se faz o favor....

Uma água tónica com gelo e limão!

PS. mas não uma água tónica qualquer!

Friday, July 21, 2006

Ódios de estimação

(TR)

PS. Este título, que já usei outras vezes, é roubado ao Funes

Sem título




Exmo. Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Sr. José Vieira da Silva,


Muito bem!




PS. A melhor frase do artigo: "Os futebolistas não têm hábitos de poupança", lamentou Evangelista.

Meus amigos.........................após variados pedidos, a resposta ao enigma relativo à fotografia que se segue é:

(TR)

Espaço Chiado. Fica na Rua da Trindade, ligeiramente abaixo do Teatro com o mesmo nome. Lá dentro (deste espaço) não encontramos apenas ruínas das Muralhas Fernandinas, não. O espaço, infelizmente, é uma ruína, na medida em que duas ou três lojas me impedem de dizer que está "abandonado". Trata-se apenas de um maravilhoso projecto relativamente recente, diria mesmo novo, um investimento de milhões que pretendia ser mais um original centro comercial que não serve a ninguém. É uma pena. Tudo isto é uma pena.

Thursday, July 20, 2006

Hoje não resisti

e fotografei esta vaca que parece hipnotizada pelo cheiro das flores. É o meu humilde contributo à CowParade.

(TR)

A dívida


A Fundação Calouste Gulbenkian comemorou no passado dia 18 de Julho (anteontem) o seu 50º aniversário. Não fiz aqui qualquer referência ao facto, embora me tivesse lembrado, porque não sabia bem o que dizer e passou. Mas sinto-me em dívida para com a Fundação, por isso faço hoje este post sobre o aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian. Faço-o porque vi e vejo inúmeras excelentes exposições na Gulbenkian; faço-o porque ouvi e oiço inúmeros bons concertos na Gulbenkian; faço-o porque fui e sou, durante anos (agora menos), frequentadora assídua do "Jazz em Agosto" e vi e ouvi lá excelentes concertos; faço-o porque durante bastante tempo fui frequentadora da Biblioteca da Gulbenkian que funciona lindamente; faço-o porque fui e sou frequentadora da feira do livro da Gulbenkian; faço-o porque fui e sou frequentadora do lindíssimo jardim da Gulbenkian que o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles continua a melhorar; faço-o porque nunca participei em nenhum workshop, mas sei que são excelentes; faço-o porque sei do inquestionável contributo da Gulbenkian na área da investigação, assim como do apoio a artistas, estudantes e investigadores; faço-o porque ouvi em Abril uma excelente entrevista ao seu presidente Rui Vilar, no "Diga lá excelência" da Antena 1 (se não estou enganada) e fiquei fascinada com a história da Fundação, do seu fundador o Senhor Calouste Sarkis Gulbenkian e com quem a contou. A Fundação Calouste Gulbenkian já me deu demasiadas coisas boas para que eu não lhe faça, ainda que atrasada, a merecida homenagem neste seu 50º aniversário. PARABÉNS!!

Despois de um dia non-stop, acho que precisava mesmo era de qualquer coisa como isto:

(TR)

Preciso do mar...

A frase do ano, talvez mesmo, a frase do século

(...)"E muito simples, ele (Bush) pensa que matar é errado", declarou ontem o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, justificando o veto do Presidente. (...)

Público - Quinta-Feira, 20Jul2006

Não há condições....

Apetecia-me dar uma gargalhada, disse-me ele. Então dá, disse eu. Nem pensar, pareceria demente, disse ele. Olhei-o com ar interrogativo. Posso sorrir..., sorrir sim, é normal, está bem, é social.... Ninguém ri assim a "bandeiras despregadas".... O sorriso é algo normal, mas o riso é uma coisa séria, rematou. A verdade é que achando-o patético, vim o resto do caminho a pensar seriamente naquilo.

Wednesday, July 19, 2006

HORA

Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta -- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.

Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.


E dormem mil gestos nos meus dedos.

Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias
As minhas mãos estão cheias
De expectativas e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.

Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.

E de novo caminho para o mar.


Sophia de Melho Breyner Andresen

Tuesday, July 18, 2006

Sophisticated Lady

(TR)

Dedicado ao meu queridíssimo blogamigo JG.

Quando o manicómio é o sítio que habitamos

Hoje, fui ao Hospital de Santa Maria tirar sangue para umas análises. Aconselhada pela médica aguentei em jejum até ao meio dia, altura em que estaria muito pouca gente para fazer análises. Assim foi. Cheguei, dirigi-me ao balcão e tratei do meu assunto. Ainda ao balcão sinto alguém encostar-se a mim. Olho, é uma senhora com um ar terrivelmente frágil, muito magra e muito velha, que a gagejar tentava pedir uma informação, enquanto a filha atrás dela lhe chamava estúpida, incapaz e velha que só a fazia perder tempo. Atónita, quase a explodir de fúria, afastei-me e sentei-me à espera que me chamassem para tirar sangue. Ao meu lado, outra mãe com uma filha que não teria mais do que a minha idade. Com a cabeça encostada ao ombro e a boca junto ao ouvido da mãe, sem parar de falar, o tom de voz saía-lhe alto e grave. Queixava-se de dores de cabeça provocadas pela ressaca da noite anterior (dizia ela) ou insultava a mãe por esta não se separar do pai, "um animal que aturas porquê?, porque és parva. Não gostas de ouvir, mas tens de ouvir as verdades...". Com falta de paciência e incomodada com aquilo, levanto-me e sento-me mais atrás próximo de uma outra mulher que aparentava estar na casa dos 60 anos. Esta, ao sentir a minha presença, roda na cadeira e fica quase de costas para mim, ligeiramente curvada, escondendo uma revista que lia com grande concentração. Eu não resisto, deixo passar uns segundos, levanto-me e passo os olhos pela revista. O título do artigo escrito a cor de rosa era qualquer coisa como isto: "O meu marido zangou-se comigo, porque não gosto de sexo oral". Olho em frente na direcção da porta e vejo uma enfermeira com uns papéis na mão, que chama pelo número A68. Era eu. Era a minha vez. Sorri aliviada e fugi com ela.

Monday, July 17, 2006

Já ninguém repara...

Detalhes

Chamam CONFLITO a uma GUERRA como a que está a acontecer no Médio Oriente...

(TR)

Friday, July 14, 2006

Aufwiedersehen!

(TR)

PS. Wir sind im drei Tagen gekommen!

Thursday, July 13, 2006

ESTE JOGO

Dá-me um laço de seda que estreite o meu contorno
e me cinja a cintura com as costas vizinhas
que há tantos anos já andam a recolher-me.
Meu hábito de vida pouco pode dizer-me
de quanto para bem ou para mal se abeira
do meu corpo e o roça ou chega a ser eu própria.

Proponho-te este jogo: eu dou-te uma coisa
a ti: a que tu queiras. E dá-me tu a câmara
lenta em que eu me veja e em volta minhas coisas.
Detenhamos a sombra do sol em seus relógios,
as águas em seus rios. E, só por este dia,
que contenha seu voo o gentil marantéu.

María Victoria Atencia (1931)
(Tradução de José Bento)

Bom Dia!

(TR)

V

Chorava.

Dizia:
fiz tudo
errado.
Como se fosse Deus.

António Rêgo Chaves em Três vezes Deus (1939)

Ilustrações fitológico-metafóricas para um discurso do método





(TR)

Wednesday, July 12, 2006

Notas soltas

Vi ao fim da tarde um bocadinho do Debate da Nação na Assembleia da República e vi, logo de seguida, os principais momentos no telejornal. Do que vi, retiro algumas notas soltas:

1º - Não houve ar condicionado na Assembleia da República num dia como hoje. Não funciona. O Primeiro Ministro estava encharcado. Somos mesmo do terceiro mundo. No Inverno morremos de frio e no Verão morremos de calor.

2º - Ainda que me custe, tenho de elogiar o Primeiro Ministro, porque o Primeiro Ministro, José Sócrates, quando comparado com a oposição, é superior. Esteve bem no debate de hoje. Teve um discurso muito bem articulado, bem pensado, bem estudado, concreto, com dados, discurso que aliás, o caracteriza; pode dizer inúmeros disparates, mas é convicto e trabalhador. A oposição é uma verdadeira tristeza com um discurso maioritariamente abstracto, sem propostas, e com inúmeras acusações sem fundamentação. É o acusar por acusar sempre na esperança de conseguir, numa golpada de sorte, acertar no assunto, dar-lhe o ar sério e grave de drama, culminar com uma piada, um sorriso, acenos e olhares cúmplices para os colegas de bancada e astutamente desarmar o governo. São péssimos. Marques Mendes a recorrer-se da Selecção de Futebol para agredir, sem sucesso, o governo; Jerónimo de Sousa a acusar o governo de favorecer a oposição de direita; o CDS com Pré Sócrates, Pós Socrates e Durante Sócrates, e o Bloco de Esquerda a confirmar que foram criados 35mil postos de trabalho. A todos o PM respondeu à letra, sem fugir a nada e sem gaguejar uma única vez. Esteve em forma.

3º- Enquanto destilavam todos os parlamentares e os senhores ministros do governo, incluindo o Exmo Ministro da Administração Interna, sentado, calmo e sempre com aquele seu sorriso de escárnio para a oposição e para o mundo em geral, o país ardia, literal e verdadeiramente, sem que houvesse uma única palavra sobre o assunto.

4º- Posteriormente ao debate, na SIC Notícias, ouvi o Ministro da Presidência responder a algumas questões e corresponder aos sorrisos excessivos de Mário Crespo. O Ministro da Presidência, se repararem com atenção, passou a usar o mesmo tom, ou a mesma entoação, a mesma melodia, as mesmas pausas e alguns tiques do PM José Sócrates. O Primeiro Ministro é um líder!

Guia do Lazer


Este ano tenho a sensação que há uma oferta de espectáculos enorme, superior à de outros anos nesta época. Amanhã e sexta está a Ute Lemper no Casino, por exemplo. Não era boa ideia ver se ainda há bilhetes e se não houver, ir lá prá porta?

Bom Dia!

(TR)

Tuesday, July 11, 2006

Homenagem a Platão

(TR)

Tentações

Não sei o que dirá o documento que a igreja tinha há muito preparado sobre orientações a dar aos cristãos do ponto de vista ético e moral, relativamente à lei sobre a Procriação Medicamente Assitida, ontem promulgada, mas imagino que o documento seja cuidadoso e cauteloso, porque qualquer pequeno descuido e lá se acaba a possível desculpa para os elementos da Opus Dei que até hoje não tenham passado do terceiro filho. Ser da Opus Dei e não passar do terceiro filho é incompreensível se atendermos a que para além da Procriação Medicamente Assistida da qual poderão passar a usufruir, continuarão, tal como os demais irmãos, a usufruir da Procriação Financeiramente Assistida. Basta ver onde vivem, os cargos que ocupam, os carros, os colégios dos filhos, etc, etc.

Monday, July 10, 2006

PATARATA!!

Acho a palavra "PATARATA" engraçadíssima.

- Pode ser o nome de um qualquer urso de peluche das minhas filhas;
- Pode aplicar-se a alguém com graça;
- Pode exprimir um sentimento ternurento;
- Pode aplicar-se com a conotação de tonto/a, pateta, algo ridículo;
- Pode aplicar-se a alguém vaidoso;
- Pode aplicar-se a alguém que se atrapalha no discurso;
- mais? digam lá!

Sim, penso que é perfeita para o professor Marcelo!!

Sunday, July 09, 2006

DEUS ABSCONDITUS

Sobre a visita do Papa Benedicto XVI a Espanha, faria minhas as palavras de Giorgio Caproni, neste seu magnífico minúsculo poema:


Este simples dado:
Deus não está oculto.
Mas suicidado.


Giorgio Caproni: "Deus absconditus", "Bisogno di Guida", em Il muro della terra (1975)

momento de introspecção

O professor Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos portugueses para irem ao Estádio Nacional receber a Selecção Nacional, o que aconteceu hoje por volta da 14h. Em nenhum momento a televisão o mostrou entre os adeptos ou perto dos jogadores. Espera-se que tenha lá estado. De qualquer forma, a verdade é que estavam lá "meia dúzia" de pessoas. A leitura está feita.

Obras para sempre (2)

Há muito tempo que não me sentia tão maltratada e tão bem roubada. Ontem, fui buscar as minhas filhas a casa dos meus pais. O percurso é rumo a norte, auto-estrada do norte, A1. Correu tudo muito bem, até Torres Novas. Em Torres Novas o trânsito estava parado, completamente parado, ao ponto de em determinados momentos desligar o carro e ler o jornal . Finalmente a TSF avisa, que como sempre o troço da A1 junto a Torres Novas está lento devido a obras, mas não estava lento, estava parado. O meu marido teve de adiar uma reunião para a parte da tarde e eu acabei por não almoçar com os meus pais. No fim ainda fui obrigada a pagar uma pipa de massa de portagens. Imagino que isto aconteça diariamente a muita gente. Será que ninguém se queixa? Será que a Brisa recebe queixas todos os dias? Será que as lê? Será que responde? Será que a Brisa se julga com o direito de nos cobrar portagens por um serviço mesmo quando não o presta? Seremos todos burros e a Brisa muito esperta? Vou fazer uma reclamação online (o site da Brisa parece estar muito bem feito) a pedir o dinheiro das portagens de volta. Já vos contarei.

Friday, July 07, 2006

Obras para sempre

A propósito do conceito de Oxímoro Estético, levantado e inventado pelo Funes, el memorioso, recordo uma obra absolutamente excepcional, de Álvaro Siza Vieira: o Pavilhão de Portugal. Esta obra é um exemplo claro de uma peça de arte arquitectónica e não apenas de uma peça arquitectónica bonita. Lamentavelmente, por razões desconhecidas está fechado e atirado à mais lamentável degradação. É uma pena. Não são frequentes as oportunidades de interagir directamente com uma obra de arte excepcional.





(TR)

Thursday, July 06, 2006

Meus amigos............................... reconhecem?

(TR)

Agora,

cabe ao governo encher o estádio no jogo contra a Alemanha. Vá lá, não custa nada!

(TR)


Wednesday, July 05, 2006

Já se sabe que o ovo apareceu primeiro.

(TR)
Fragilidades


Tuesday, July 04, 2006

Meus amigos............................... reconhecem?

(TR)

A pala do desentendimento



(TR)

continua tristemente abandonada, não é?

?

As causas da causa

Acordo, ligo o rádio, sintonizo na TSF e oiço um anúncio da Santa Casa da Misericórdia, mais uma vez. Ando algo espantada com tão elaborado anúncio, confesso. Parece um anúncio de promoção de uma grande empresa. E é, não é?... O anúncio da rádio, é no texto e no som semelhante ao que tenho visto na televisão, cuja imagem identifico também em cartazes espalhados por toda a cidade de Lisboa. Na TV, trata-se de um longo e bonito filme, que passa uma série de vezes e que diz que a Santa Casa anda há séculos a ajudar os desfavorecidos. Para simbolizar os desfavorecidos o anúncio mostra um amputado, escolha que não me parece nada acertada. Mas, o que eu não percebo é o objectivo de tão longo, elaborado e persistente investimento publicitário.

Bom Dia!

(TR)

Monday, July 03, 2006

Afinal...

o link ali do lado era mesmo para ficar. A Alameda dos Oceanos está de regresso. Bom regresso!!

(TR)


PS. Só faltava este belíssimo barco ser, por feliz coincidência, o seu! :-)

E já vamos atrasados...




Procurava nas edições online uma notícia para ilustrar o anúncio do governo relativo ao fim da edição impressa do Diário da República, mas não encontrei nada. O Diário da República terá apenas a edição online. É uma medida certa. E seriam inúmeras as boas razões para a justificar se fosse necessário. Desta vez, o PM pode esmerar-se a anúnciar um aparente insignificante passo, porque para além de útil, é apenas o princípio de uma medida que se irá generalizar a outros documentos, espero.

Uma fotografia minha

(TR)

Um poema inédito que podia ser meu

Se estou só, quero não star
Se não estou, quero star só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.

Ser feliz é ser aquele,
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.

A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.

Fernando Pessoa em Poesias Inéditas

Um post que podia ser meu

Saturday, July 01, 2006

Ah pois é!

"...não quero ficar impune e dizer-te cara a cara, muito mais é o que nos une, que aquilo que nos separa..."

(O meu primeiro beijo - Rui Veloso)