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Sobre as palavras do Papa Bento XVI sobre o Islão
O Papa Bento XVI teria de dizer alguma coisa sobre o que se passa entre o mundo ocidental e mundo islâmico. Escreveu e leu apenas mais um dos seus inúmeros, particulares e cobiçados textos. Analisou, de forma fundamentada o que está escrito no Corão e disse, no fundo, aquilo que nós, ocidentais, pensamos sobre a Jihad. Acredito sinceramente que Ratzinger se sentiu absolutamente desolado quando percebeu que o seu texto provocou a ira no mundo islâmico. Não acredito que ele pensasse que o Islão fosse tolerante perante as suas palavras, mas acredito que a força da sua determinação o impediu de prever uma reacção tão violenta. A determinação é capaz de ser a sua característica mais forte e é não raro acontecer que pessoas muito determinadas vejam o seu propósito falhado por subestimarem o óbvio.
PS. Penso que a Igreja Católica não ganha absolutamente nada com o conservadorismo deste Papa, que ao contrário do que se diz, não é um seguidor da linha conservadora de João Paulo II, porque era a ele que João Paulo II consultava para tudo, era nele que ele acreditava, foi nele que depositou a sua fé. Ele apenas dá continuidade ao que começou com o anterior Papa, desta feita sim, com inigualável determinação.
PS. Penso que a Igreja Católica não ganha absolutamente nada com o conservadorismo deste Papa, que ao contrário do que se diz, não é um seguidor da linha conservadora de João Paulo II, porque era a ele que João Paulo II consultava para tudo, era nele que ele acreditava, foi nele que depositou a sua fé. Ele apenas dá continuidade ao que começou com o anterior Papa, desta feita sim, com inigualável determinação.
4 Comments:
A propósito deste caso, recebi, sexta à noite, o seguinte sms de Arlindo do Rego:
O Papa atacou a jihad. Quer ser um santo mártir. Prevejo o seu assassinato.
Um Papa por ser Papa não deixa de ser humano, expressando as suas ideias, medos, opiniões e desejos...
Pode ser bem ou mal compreendido, isso é um dado adquirido... Ninguém é perfeito e todos cometemos erros, uns mais conscientes do que outros...
Mas continuo a pensar que não são as palavras não são más, mas sim sim as mentes das pessoas que as julgam e tentam conotar com padrões estabelecidos de moralidades as mais das vezes absurdas...
Pode ser. Mas tenho uma perspectiva diferente.
O Papa disse o que disse, deliberadamente, ou seja, este Papa é tão político como o anterior, mas bastante mais belicista... A intenção foi mesmo a de ofender o Islão... E agora é só esperar... Islão e Cristandade, etc...
O que este Papa quer mesmo é uma nova cruzada!
Duvida?
Não penso que dizer a verdade seja conservadorismo. O que o Papa disse é verdade e como a verdade doí as reacções foram as que se viram.
Não sou religioso (para mim não existe o católico não praticante) mas falar verdade é algo que pelo menos os religiosos têm de começar a fazer.
Lembro-me do episódio em que Jesus é interrogado pelo sacerdote judeu em que este Lhe pergunta se Ele é filho de Deus. A resposta foi um sim. O sacerdote rasgou as suas vestes e começaram a dar-Lhe bofetadas.
Se fosse hoje no mundo politicamente correcto como responderia Jesus? Não sei mas talvez a resposta não fosse tão directa.
Acho que o problema do Islão e da Cristandade é falta de inforação. Jesus, por exemplo, é um dos mais importantes profetas do Islão. Eles chamam-no de ISA e acreditam em quase tudo como nós (a virgindade de Maria por exemplo).
Só não acreditam que ele é Filho de Deus e morreu na Cruz.
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