CartOOns e mais CartOOns e mais CartOOns e mais CartOOns....
Acabo de chegar de um fim de semana e imagino que um pouco por todos os blogues se aborde o tema dos cartoons, da indignação e incredulidade da generalidade das pessoas perante a atitude de medo e submissão do governo português, pelo menos assim o espero. É verdadeiramente inacreditável. Na verdade, creio que nós, europeus, estamos espantados e incrédulos connosco próprios, com a nossa atitude, com a nossa incapacidade para lidar com um assunto que é aparentemente tão óbvio, com a nossa incapacidade de tomar uma posição conjunta, firme e digna. Nem nós europeus pensávamos que seria desta forma que nós e o resto do mundo iria conhecer e confirmar a fragilidade e divisão de uma Europa que anda há anos a fazer um longo trabalho com vista àquilo que designa de "União Europeia". Como já sabíamos e agora podemos confirmar, a união europeia é um conceito teórico e não uma realidade prática. Somos incapazes de nos entender em relação a valores fundamentais que regem a nossa civilização e que marcam a nossa evolução histórica e moral. Somos uma manta de retalhos que se tenta unir com linhas e pontos diferentes. Nunca seremos uma manta una. Agora o sabemos. Afinal para mais alguma coisa serviram os cartoons.
Vinha a ouvir o Ministro dos Negócios Estrangeiros, numa rádio nacional, a sugerir agora uniões e confraternizações com vista a uma aproximação dos europeus aos árabes através de um campeonato de futebol. Falava também na pintura, nas artes, etc, mas um campeonato de futebol seria a proposta ideal. Muito bem. Parece-me que o desporto tem um inquestionável papel na aproximação dos povos. Mas o futebol tem um outro aspecto curioso, é um desporto de fanatismo. É um desporto de muita alegria, mas que gera violência. Acredito que o MNE, prof. Diogo Freitas do Amaral, não tenha pensado nisto, nem o queira fazer, e pode até não fazer qualquer sentido este meu raciocínio, mas não deixa de ser curiosa a sugestão. O que convém dizer-lhe é que a concretizar-se a ideia, temos duas opções: ou mentalizamos os nossos jogadores para deixarem vencer a equipa árabe; imagino-lhes um péssimo perder; ou vamos previamente mentalizados para pedir desculpa se formos os vencedores.
Vinha a ouvir o Ministro dos Negócios Estrangeiros, numa rádio nacional, a sugerir agora uniões e confraternizações com vista a uma aproximação dos europeus aos árabes através de um campeonato de futebol. Falava também na pintura, nas artes, etc, mas um campeonato de futebol seria a proposta ideal. Muito bem. Parece-me que o desporto tem um inquestionável papel na aproximação dos povos. Mas o futebol tem um outro aspecto curioso, é um desporto de fanatismo. É um desporto de muita alegria, mas que gera violência. Acredito que o MNE, prof. Diogo Freitas do Amaral, não tenha pensado nisto, nem o queira fazer, e pode até não fazer qualquer sentido este meu raciocínio, mas não deixa de ser curiosa a sugestão. O que convém dizer-lhe é que a concretizar-se a ideia, temos duas opções: ou mentalizamos os nossos jogadores para deixarem vencer a equipa árabe; imagino-lhes um péssimo perder; ou vamos previamente mentalizados para pedir desculpa se formos os vencedores.
1 Comments:
Pois.
a ideia do Freitas também me parece bacoca.
Na volta, por causa de algum penaltie, lá iam mais umas embaixadas.
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