Monday, March 06, 2006

sobre a convenção vs inspiração


Será que a aprendizagem e interiorização de normas convencionais limita a nossa capacidade criativa?

7 Comments:

Blogger Art&Tal said...

eu acho que nao...
quer dizer EU ACHO...
nunca me senti assim...
nao

7:51 PM  
Blogger Malta de 74 said...

"Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley

7:53 PM  
Blogger Lourenço Viana said...

Tudo depende do que fizermos das convenções. Eu diria que é preciso saber as convenções, sendo porém essencial saber interpretar essas convenções, de forma mais ou menos convencional. De preferência, de forma pouco convencional, de maneira a deixar a imaginação, a criatividade surgir. A inspiração não nasce do nada. Se conhecermos as convenções, temos o caminho aberto para a criatividade.
Acho eu...
Que sei eu?

2:54 PM  
Blogger rps said...

Não acho.

5:43 PM  
Blogger Art&Tal said...

acho que na historia humana os melhores exemplos de criativiade surgem da transgressao. haveriam pilhas de exemplos. veja monteverdi, corelli,.......... bach,..mozart.....satie, debussy, schoenberg, a.berg, webern, varese, xenakis, maderna, cage....

recorde o que dizia cage a schonberg quando este era seu professor. o que diria webern aos professores dele.

se me fala do sr camilo.... aí estamos mal porque esse nao acrescentou nada a coisa nenhuma.

as peças dele sao em minha opinião autenticos numeros de circo sem circo.

7:31 PM  
Blogger António Conceição said...

É assim:
Se se é estúpido, não limita, porque o estúpido, por natureza, carece de capacidade criativa. A aprendizagem e interiorização de normas convencionais limita-se, nesses casos, a instilar na limitada cabecinha do estúpido, regras que o ajudam a viver.
Se se é inteligente, também não limita coisa nenhuma, porque o inteligente sabe exactamente em que ponto se deve começar a deseducar. A aprendizagem e interiorização de normas convencionais tem para o inteligente a única função de treinar o talento anárquico e criar as condições técnicas indispensáveis, para passar da mera capacidade ou potencialidade criativa, à realização concreta do acto criativo.

12:01 PM  
Blogger TR said...

Caro Funes, sabe??.... admiro-lhe a memória e acho graça que me tente picar, mas a verdade é que o "É assim: ..." não encaixa em absoluto na excelência da escrita do meu blogamigo. :-)

10:46 PM  

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