Contrata-se um advogado para tratar de questões relacionadas com a aquisição de um imóvel e ele pede para passar a Procuração em nome da secretária. Será que se deve contratar um segundo advogado para processar o primeiro?
Ao que chegámos, TR. Para estas situações, de futuro, um Solicitador será profissão bastante. Os serviços do MP estarão "abertos" para denunciar essa situação. Nunca, por nunca, a sugestão que faz.
O advogado esclareceu que a procuração era passada a favor da secretária e porquê? E a procuração era só a favor da secretária ou era, também, a favor dele, advogado? E a secretária em causa é também advogada? E a pessoa interessada passou a dita procuração? Voluntariamente? E as tais questões relacionadas com a aquisição de um imóvel envolvem a prática de actos própiros da profissão de advogado? E à pessoa interessada foram cobrados honorários ou pedida uma provisão por conta deles? E se, inadvertidamente e sem se aperceber exactamente do que fazia, a pessoa interessada passou efectivamente a procuração, porque não a revoga? O interessado sofreu algum prejuízo? É tudo tão complicado. Para que é que as pessoas se metem a comprar imóveis, em vez de se sentarem apenas numa esplanada, a ver o mar e o azul do céu?
Se, de facto, há algum comportamento ética ou deontologicamente menos correcto por parte do advogado (e na sua descrição simples, não é líquido que o haja), participe o caso à Ordem dos Advogados, para efeitos disciplinares.
Tem razão Funes não há dados, não se pode sentenciar. Nem interessa muito. Posso apenas acrescentar a título de complemento e curiosidade que o caso é bastante complicado, ou não seria chocante que pedisse ajuda à secretária. Daí surgiu o post. Aliás se não fosse complicado dispensar-se-iam mesmo os serviços de qualquer advogado. O post teve de ser simplista...
Vou seguir o conselho da Graça e pedir ajuda à PJ, isto é, vou investigar. :-)
8 Comments:
Ao que chegámos, TR.
Para estas situações, de futuro, um Solicitador será profissão bastante.
Os serviços do MP estarão "abertos" para denunciar essa situação. Nunca, por nunca, a sugestão que faz.
Será que se deve contratar um segundo advogado para processar o primeiro?
Deve!
Na condição de se ir já pensando na contratação de um terceiro, para processar o segundo.
Agora a sério:
O advogado esclareceu que a procuração era passada a favor da secretária e porquê?
E a procuração era só a favor da secretária ou era, também, a favor dele, advogado?
E a secretária em causa é também advogada?
E a pessoa interessada passou a dita procuração? Voluntariamente?
E as tais questões relacionadas com a aquisição de um imóvel envolvem a prática de actos própiros da profissão de advogado?
E à pessoa interessada foram cobrados honorários ou pedida uma provisão por conta deles?
E se, inadvertidamente e sem se aperceber exactamente do que fazia, a pessoa interessada passou efectivamente a procuração, porque não a revoga?
O interessado sofreu algum prejuízo?
É tudo tão complicado.
Para que é que as pessoas se metem a comprar imóveis, em vez de se sentarem apenas numa esplanada, a ver o mar e o azul do céu?
Agora a sério II:
Se, de facto, há algum comportamento ética ou deontologicamente menos correcto por parte do advogado (e na sua descrição simples, não é líquido que o haja), participe o caso à Ordem dos Advogados, para efeitos disciplinares.
Tem razão Funes não há dados, não se pode sentenciar. Nem interessa muito. Posso apenas acrescentar a título de complemento e curiosidade que o caso é bastante complicado, ou não seria chocante que pedisse ajuda à secretária. Daí surgiu o post. Aliás se não fosse complicado dispensar-se-iam mesmo os serviços de qualquer advogado. O post teve de ser simplista...
Vou seguir o conselho da Graça e pedir ajuda à PJ, isto é, vou investigar. :-)
"Aliás se não fosse complicado dispensar-se-iam mesmo os serviços de qualquer advogado."
ERRO MUITO GRAVE, TR,
Nunca subestime a capacidade de um advogado complicar o que parece simples.
Em vez de ajudar, ajuda a entreter... :-)
Até não parece mau, no caso de não haver mais nada para fazer. :-)
Não sempre, é óbvio, mas por vezes, em certas situações, é pior ter que recorrer a um advogado do que a um médico...
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