Talvez já se esteja a acabar o tempo para os D. Quixotes...
Cavaleiro andante estrela marginal sobre o Rocinante escravo de metal Um acorde rasga o céu raio negro a cavalgar o som e cavalgar sozinho e cavalgar
Viverá pra sempre em nosso coração o moinho, o vento, nova geração um menino vai crescer procurando em cada olhar o amor e caminhar sozinho e caminhar
Tanta gente se esconde do sonho com medo de sofrer tanta gente se esquece que é preciso viver Combater moinhos, caminhar entre o medo e o prazer Somos todos na vida, qualquer um de nós, vilões e heróis vilões e heróis
Seja onde for, qualquer lugar, levar a luz que te conduz Jamais abandonar o dom que te seduz
Muito bem visto! Quando ouço argumentar acerca dos malefícios para a paisagem que os aerogeradores trazem lembro-me sempre dos tradicionais moinhos. Não aproveitou sempre o homem o que a natureza lhe oferece?
Katraponga, que belo poema. Também acho que o tempo dos D. Quixotes talvez não esteja a acabar, mas está a mudar... É interessante chegar aqui e deparar-me com interpretações aos posts que não me passavam pela cabeça ...
Patchouly, para além de fonte de energia alternativa, eu gosto do efeito visual nas serras destes parques eólicos!
Às vezes acho que o mundo já não permite a existência de muitas coisas. Um toque naif, o tempo que passa devagar, um certo air du temps que evocava coisas antigas. Vivemos em tempos de Sancho Panças, TR....
6 Comments:
Talvez já se esteja a acabar o tempo para os D. Quixotes...
Cavaleiro andante
estrela marginal
sobre o Rocinante escravo de metal
Um acorde rasga o céu
raio negro a cavalgar o som
e cavalgar sozinho
e cavalgar
Viverá pra sempre em nosso coração
o moinho, o vento, nova geração
um menino vai crescer
procurando em cada olhar o amor
e caminhar sozinho
e caminhar
Tanta gente se esconde do sonho com medo de sofrer
tanta gente se esquece que é preciso viver
Combater moinhos, caminhar entre o medo e o prazer
Somos todos na vida, qualquer um de nós,
vilões e heróis
vilões e heróis
Seja onde for, qualquer lugar, levar
a luz que te conduz
Jamais abandonar
o dom que te seduz
Poema de César Camargo Mariano
Muito bem visto! Quando ouço argumentar acerca dos malefícios para a paisagem que os aerogeradores trazem lembro-me sempre dos tradicionais moinhos. Não aproveitou sempre o homem o que a natureza lhe oferece?
Katraponga, que belo poema. Também acho que o tempo dos D. Quixotes talvez não esteja a acabar, mas está a mudar...
É interessante chegar aqui e deparar-me com interpretações aos posts que não me passavam pela cabeça ...
Patchouly, para além de fonte de energia alternativa, eu gosto do efeito visual nas serras destes parques eólicos!
Às vezes acho que o mundo já não permite a existência de muitas coisas. Um toque naif, o tempo que passa devagar, um certo air du temps que evocava coisas antigas. Vivemos em tempos de Sancho Panças, TR....
Tb gosto, TR. São elegantes, esses 'moinhos dos tempos modernos'!
Vamos continuar a correr (ou a andar, consoante as gentes) e a querer sentir o vento na cara.
E o hábito tem feito, de muitos, monges.
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