Quando o telefone toca
Há rede nas profundezas do Metro de Lisboa. É inegável. O problema é conseguir falar. O barulho ensurdecedor das carruagens em andamento convertem qualquer pessoa normal, num histérico, caso decida atender o telefone. Até aqueles que andam permanentemente prevenidos, cujo telefone toca quando estão em casa e os vizinhos do terceiro quarteirão abaixo e acima ouvem o toque, até esses têm dificuldade em ouvir o telefone tocar dentro do Metro. Em contrapartida, a CP, cujas linhas são à superfície, já tem um problema de outra natureza. Se houver rede que permita que o telefone toque timidamente durante um segundo é uma sorte, porque no segundo a seguir ficamos sem rede e nem tivemos oportunidade atender o telefone. Escusado será dizer que a ligação à Internet sofre do mesmo mal. A intemitência deste acontecimento pode levar qualquer um à loucura, em especial aqueles tencionem aproveitar o tempo para trabalhar numa viagem Lisboa-Porto, por exemplo.
6 Comments:
Por causa da rede, o uso do telemóvel no Alfa deixa-me com os nervos em franja.
A semana passada fiz essa viagem Lx-Porto a divagar sobre o mistério dessas intermitências no telemóvel e na ligação à net. Talvez seja algum resquício de um antigo romantismo das viagens de comboio por parte da CP, talvez aproveitem para nos lembrar que as viagens e trabalho não são compatíveis. Sei que era apenas wishful thinking, mas acabei por desligar telefone e computador e vim a ler o "Paris nunca se acaba".
Tá boa.
Eu normalmente costumo "ir a ler".
Para a "CP", competitividade significa competir com a "PT", para ver quem consegue ter piores serviços
Pois chegada ao Porto podes sempre usufruir de uma magnifica qualidade de som nas redes de telemóveis em todo o sistema de metro ligeiro daqui(que as más linguas ou a ignorância chamam de eléctrico), seja à superficie seja nos 7 km de túneis. Não são muitos quilometros subterrâneos, mas desde que foram abertos que têm rede de telemóvel. E esse facto nunca foi notícia.
Deve ser do choque tecnológico!
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