Será excessivo?
Ao telefone dizia-me:
- É tão bom sentir saudades, que até sinto saudades das saudades que sentia...
- É tão bom sentir saudades, que até sinto saudades das saudades que sentia...
posted by TR at Thursday, September 28, 2006
7 Comments:
Presumo então que o personagem falante já não sentia saudades, quando falou. Porque senão não sentiria saudades das saudades que teve.
Não se pode sentir saudades das saudades que ainda se tem. Não é verdade?
Não Funes. A personagem falante sente saudades sim. Sente saudades de (ter)saudades (do sentimento)que sentiu outrora.
Então o que me diz é que o(a) falante preferia não ter matado as saudades que sentia, para poder continuar a senti-las e já não ter suadades de ter saudades.
Não sabemos se ele matou as saudades. Sabemos que o sentimento "saudade" lhe agrada ao ponto de sentir saudades da sensação em si... não?
Não posso concordar, TR.
Sabemos que ele matou as saudades.
Porque se não fosse esse o caso, ele sentiria saudades. E se sentisse saudades, já não sentiria saudades do sentimento da saudade. Estava a vivê-lo. Porque não se sentem saudades daquilo que ainda se tem, mas só daquilo que se perdeu.
Parte do princípio que as saudades só desaparecem se forem satisfeitas?
alguém disse... saudades?
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