Calma! Calma! Acabou por hoje. Foi um problema de stocks, mas o Governo já encomendou mais. Na segunda-feira, o mercado já estará reabastecido e não faltará outra vez crise para todos.
A propósito de anedota: sabe que só vi o seu comentário hoje e que me pôs a pensar: existirá a obra de arte intrínseca, a obra de arte em si mesma, independentemente da sua circunstância exterior? Ao tentar responder a esta pergunta cheguei a esta outra: será que existe um verso cuja beleza seja independente do seu significado? Cuja beleza decorra apenas da sua sonoridade interna? Depois concluí: existem, sim! E os versos com essas características chamam-se música. É verdade que alguns ouvem canhões na "Sinfonia 1812", mas a música em si mesma parece um conceito possível. Mas não tenho a certeza. Existirão sons mais belos do que outros, em si mesmos? Será o marulhar das ondas contra as rochas mais belo do que o ruído de um camartelo? Em si mesmo, independentemente de qualquer dado cultural prévio e externo que contamine a audição? Parece que sim. Mas, por outro lado, parece uma sensação física: é fisicamente melhor ouvir o mar do que um camartelo. E se assim é, a diferença está na física do ouvido e não na filosofia da estética. Vou aqui. Quando (e se) tiver avançado para algo mais consistente, faço um post.
4 Comments:
ACABOU? FINALMENTE DEMITIRAM-SE? HOJE NÃO É 1 DE ABRIL? Ah, afinal é um ministro a falar. Criam expectativas num gaijo para isto...
Calma! Calma!
Acabou por hoje. Foi um problema de stocks, mas o Governo já encomendou mais. Na segunda-feira, o mercado já estará reabastecido e não faltará outra vez crise para todos.
A propósito de anedota: sabe que só vi o seu comentário hoje e que me pôs a pensar: existirá a obra de arte intrínseca, a obra de arte em si mesma, independentemente da sua circunstância exterior?
Ao tentar responder a esta pergunta cheguei a esta outra: será que existe um verso cuja beleza seja independente do seu significado? Cuja beleza decorra apenas da sua sonoridade interna?
Depois concluí: existem, sim! E os versos com essas características chamam-se música.
É verdade que alguns ouvem canhões na "Sinfonia 1812", mas a música em si mesma parece um conceito possível.
Mas não tenho a certeza.
Existirão sons mais belos do que outros, em si mesmos?
Será o marulhar das ondas contra as rochas mais belo do que o ruído de um camartelo? Em si mesmo, independentemente de qualquer dado cultural prévio e externo que contamine a audição?
Parece que sim. Mas, por outro lado, parece uma sensação física: é fisicamente melhor ouvir o mar do que um camartelo. E se assim é, a diferença está na física do ouvido e não na filosofia da estética.
Vou aqui. Quando (e se) tiver avançado para algo mais consistente, faço um post.
Mas estamos em crise desde quando?????Bolas, sou mesmo desatento!
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