É uma grande qualidade sua... mas podia conhecer a lenda porque é muito antiga e seria desnecessário estar aqui a pensar e a escrever. Tentarei contar-lha embora possa haver mais um ponto ou menos um ponto em relação ao original: Ia a Nossa Senhora a fugir com Jesus nos braços em cima do burro para que os guardas do rei Herodes (ou Erodes?) não lhe matassem o filho, quando encontrou pelo caminho um campo de tremoços que teria de atravessar. Ao fazê-lo, o barulho dos tremoços nas suas plantas ao baterem uns nos outros era perigosíssimo por poder denunciá-los; Nossa Senhora estava muito assustada; no entanto apercebeu-se que andavam também por cima do campo uns pequenos pássaros (nõa me lembro quais) que, destemidos, brincavam uns com os outros como se nada se passasse, o que podería também desorientar os mauzões que os perseguiam. Nossa senhora sentiu um grande alívio, abençoou os pequenos pássaros dando-lhes a capacidade de voar tão velozmente que dificilmente se deixariam apanhar ou matar e aos tremoços maldisse, condenando-os a serem incapazes de matar a fome a alguém.
É uma grande qualidade sua... mas podia conhecer a lenda porque é muito antiga e seria desnecessário estar aqui a pensar e a escrever. Tentarei contar-lha embora possa haver mais um ponto ou menos um ponto em relação ao original: Ia a Nossa Senhora a fugir com Jesus nos braços em cima do burro para que os guardas do rei Herodes (ou Erodes?) não lhe matassem o filho, quando encontrou pelo caminho um campo de tremoços que teria de atravessar. Ao fazê-lo, o barulho dos tremoços nas suas plantas ao baterem uns nos outros era perigosíssimo por poder denunciá-los; Nossa Senhora estava muito assustada; no entanto apercebeu-se que andavam também por cima do campo uns pequenos pássaros (nõa me lembro quais) que, destemidos, brincavam uns com os outros como se nada se passasse, o que podería também desorientar os mauzões que os perseguiam. Nossa senhora sentiu um grande alívio, abençoou os pequenos pássaros dando-lhes a capacidade de voar tão velozmente que dificilmente se deixariam apanhar ou matar e aos tremoços maldisse, condenando-os a serem incapazes de matar a fome a alguém.
Bela lenda! Obrigado. Quer-me parecer, no entanto, que os tremoços não sairam lá muito prejudicados com a divina condenação. Envergonhado confesso que já dei por mim, distraído e sem consciência do facto, a comer as cascas dos tremoços, depois do prato dos mesmos ter acabado. Não me lembro se as cascas me mataram a fome.
Fiz uma corecção ortográfica ao post que apaguei, que dizia o seguinte:
LOL!! Sabe que a melhor história com tremoços que conheço tem muito de comum copm a sua. Um dia estávamos na Baixa do Porto, (o meu marido andava num projecto por aí e estava cá de visita um colega alemão). Estávamos nós(umas 5 pessoas) à espera do deutsche man, a tomar umas cervejolas e a comer uns tremoços excelentes. Eram tão excelentes que quando o deutshe man chegou já só sobrava um prato com uns poucos e outro com as cascas. Ele ao ver um prato quase vazio e um quase cheio, agarra-se ao cheio e vai de comer as cascas seguido de um "Wunderbar, das ist so gut!" Nós chorávamos a rir. Ele que era muito simpático ( é, de facto um alemão muito simpático!) ria connosco sem perceber; quando percebeu, também chorou a rir, mandamos vir mais um prato só pra ele e ele adorou!
Não compare tremoços a caracóis!! Os Lisboetas é que substituem uma coisa pela outra, são os desígnios de deus... Eu, não sou capaz de comer caracóis, nem o meu marido, mas as minhas filhas sim, adoram! São "alfaces", até já dizem encarnado em vez de vermelho, o que me deixa tristíssima... e a mais velha corrige-me... :-(
14 Comments:
Tmabém eu.
sabe a lenda dos tremoços, funes?
Nunca tirarão a fome a ninguém, pois não?
Cá por mim, com um fino não há melhor. :)
É verdade Katraponga
Não sei, TR, mas é permanente a minha disponibilidade para aprender.
É uma grande qualidade sua...
mas podia conhecer a lenda porque é muito antiga e seria desnecessário estar aqui a pensar e a escrever. Tentarei contar-lha embora possa haver mais um ponto ou menos um ponto em relação ao original:
Ia a Nossa Senhora a fugir com Jesus nos braços em cima do burro para que os guardas do rei Herodes (ou Erodes?) não lhe matassem o filho, quando encontrou pelo caminho um campo de tremoços que teria de atravessar. Ao fazê-lo, o barulho dos tremoços nas suas plantas ao baterem uns nos outros era perigosíssimo por poder denunciá-los; Nossa Senhora estava muito assustada; no entanto apercebeu-se que andavam também por cima do campo uns pequenos pássaros (nõa me lembro quais) que, destemidos, brincavam uns com os outros como se nada se passasse, o que podería também desorientar os mauzões que os perseguiam. Nossa senhora sentiu um grande alívio, abençoou os pequenos pássaros dando-lhes a capacidade de voar tão velozmente que dificilmente se deixariam apanhar ou matar e aos tremoços maldisse, condenando-os a serem incapazes de matar a fome a alguém.
É isto.
É uma grande qualidade sua...
mas podia conhecer a lenda porque é muito antiga e seria desnecessário estar aqui a pensar e a escrever. Tentarei contar-lha embora possa haver mais um ponto ou menos um ponto em relação ao original:
Ia a Nossa Senhora a fugir com Jesus nos braços em cima do burro para que os guardas do rei Herodes (ou Erodes?) não lhe matassem o filho, quando encontrou pelo caminho um campo de tremoços que teria de atravessar. Ao fazê-lo, o barulho dos tremoços nas suas plantas ao baterem uns nos outros era perigosíssimo por poder denunciá-los; Nossa Senhora estava muito assustada; no entanto apercebeu-se que andavam também por cima do campo uns pequenos pássaros (nõa me lembro quais) que, destemidos, brincavam uns com os outros como se nada se passasse, o que podería também desorientar os mauzões que os perseguiam. Nossa senhora sentiu um grande alívio, abençoou os pequenos pássaros dando-lhes a capacidade de voar tão velozmente que dificilmente se deixariam apanhar ou matar e aos tremoços maldisse, condenando-os a serem incapazes de matar a fome a alguém.
É isto.
Bela lenda! Obrigado.
Quer-me parecer, no entanto, que os tremoços não sairam lá muito prejudicados com a divina condenação.
Envergonhado confesso que já dei por mim, distraído e sem consciência do facto, a comer as cascas dos tremoços, depois do prato dos mesmos ter acabado. Não me lembro se as cascas me mataram a fome.
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Fiz uma corecção ortográfica ao post que apaguei, que dizia o seguinte:
LOL!! Sabe que a melhor história com tremoços que conheço tem muito de comum copm a sua. Um dia estávamos na Baixa do Porto, (o meu marido andava num projecto por aí e estava cá de visita um colega alemão). Estávamos nós(umas 5 pessoas) à espera do deutsche man, a tomar umas cervejolas e a comer uns tremoços excelentes. Eram tão excelentes que quando o deutshe man chegou já só sobrava um prato com uns poucos e outro com as cascas. Ele ao ver um prato quase vazio e um quase cheio, agarra-se ao cheio e vai de comer as cascas seguido de um "Wunderbar, das ist so gut!" Nós chorávamos a rir. Ele que era muito simpático ( é, de facto um alemão muito simpático!) ria connosco sem perceber; quando percebeu, também chorou a rir, mandamos vir mais um prato só pra ele e ele adorou!
Se fossem caracóis era mais chato porque a casca +é mais dura
Não compare tremoços a caracóis!! Os Lisboetas é que substituem uma coisa pela outra, são os desígnios de deus... Eu, não sou capaz de comer caracóis, nem o meu marido, mas as minhas filhas sim, adoram! São "alfaces", até já dizem encarnado em vez de vermelho, o que me deixa tristíssima... e a mais velha corrige-me... :-(
É COMO A MINHA LEONOR COM AS "CARICAS". NO PORTO SEMPRE SE DISSE "SAMEIRAS".
COISAS...
PARBENS POR ESTA. VOCE NAO SABE MAS TENHO-ME RIDO MUITO COM AS CASCAS DO ALEMAO.
Sim, a cena do alemão deve ter sido hilariante! :)
Quanto aos caracóis, apesar de tripeiro, gosto de ir dando ao alfinete enquanto ponho conversas antigas em dia aí por Lisboa.
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