Dois actos: a norma e a Norma
A abominável mudança de hora faz com que às 17,30h já seja de noite. Uma aberração. Tudo por causa de uma norma comunitária. Mas alguém aceita esta norma absurda? Assim de repente, da confusão desta ira, desta trágica consequência em que tudo e eu com tudo escurecemos mais cedo, ocorre-me uma espécie de luz. Por causa da homonímia, lembrei-me da Norma. Uma outra Norma, com maiúscula. E esta, embora dramática, nada absurda. Uma Norma de excelência, e intemporal. Devo-a essencialmente ao Vicenzo Bellini e especialmente a Callas. Afinal, apesar da tragédia, o dia sempre pode acabar com uma noite mais feliz.
5 Comments:
Obrigada Pirata!! vou investigar os seus conselhos!
Essa Norma é superior doutorada e tudo:)
O melhor de Maria Callas, indubitavelmente. Jinhos
Rgisto uma curiosa coincidência com este post a propósito de Maria Callas.
Terça-feira, no mesmo dia em que se lembrou da "diva", no meu percurso de carro ao fim do dia ouvia precisamente uma ária de Callas na emissão da Antena 2 e apesar de já ter anoitecido, tudo se iluminara.
A Norma é considerado um dos papéis mais dificeis para Soprano.
Já ouvi as duas versões com Sutherland e com a Callas.
Se tiver que escolher prefiro a Sutherland mas sou suspeito porque desde que a ouvi a cantar a Lucrezia Borgia de Donizetti que a considero uma das minhas cantoras preferidas.
Post a Comment
<< Home